Como saber o regime tributário de uma empresa? Sem dúvida, isso é essencial para garantir a saúde financeira e a conformidade legal do negócio. O regime tributário define como a empresa vai recolher seus tributos, além de impactar diretamente na carga fiscal, nos processos contábeis e na margem de lucro.
Por isso, ter clareza sobre o enquadramento fiscal é uma das primeiras e mais importantes decisões que um empreendedor precisa tomar. Com o passar do tempo, esse entendimento também se torna vital para avaliar se o atual modelo ainda é o mais vantajoso, especialmente diante de mudanças no faturamento, na atividade ou na legislação vigente.
O que define o regime tributário de uma empresa?
O regime tributário de uma empresa é definido por uma combinação de fatores. Primeiramente, é necessário considerar o faturamento anual da organização, pois esse critério impõe limites para determinados regimes, como o Simples Nacional. Além disso, a natureza das atividades exercidas pela empresa, identificadas pelo CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), também é determinante. Cada código possui regras específicas sobre o enquadramento possível, influenciando diretamente na escolha.
Outro aspecto relevante é a estrutura da empresa. Quantidade de sócios, porte e até mesmo o local de atuação podem impactar na escolha do regime. Por fim, a projeção de lucros e os custos operacionais também devem ser analisados, pois alguns regimes, como o Lucro Real, exigem mais controle e oferecem benefícios apenas para empresas com margens menores.
Passo a passo: consultar regime via CNPJ na Receita Federal
Para descobrir como saber o regime tributário de uma empresa, o primeiro passo é acessar os dados disponíveis na Receita Federal. A consulta CNPJ Receita Federal é pública e gratuita, sendo acessada pelo site oficial do órgão. Ao inserir o número do CNPJ, o sistema disponibiliza informações básicas da empresa, como razão social, situação cadastral, natureza jurídica, além do regime tributário adotado.
Se a empresa estiver enquadrada no Simples Nacional, essa informação aparecerá de forma clara. Já nos casos de Lucro Presumido ou Lucro Real, os responsáveis legais devem buscar o regime tributário declarado na última Escrituração Contábil Fiscal (ECF). Para as empresas em fase inicial, você deve verificar com base no enquadramento feito no momento do registro, que a empresa pode alterar conforme o crescimento do negócio.
Embora pareça simples, é fundamental que o empresário ou contador responsável acompanhe esses dados periodicamente. Isso porque qualquer alteração na estrutura da empresa pode exigir uma nova análise. Essa análise servirá para verificar se o regime tributário atual ainda é o mais adequado e vantajoso.
Entenda o papel do CNAE principal no enquadramento
O CNAE principal tem uma função essencial na definição do regime tributário. Cada atividade econômica possui um código específico que indica como o governo tributará a empresa. Há atividades que permitem o enquadramento no Simples Nacional e outras que, devido à natureza mais complexa, precisam operar obrigatoriamente no Lucro Presumido ou Real.
Por esse motivo, a escolha correta do CNAE no momento da abertura da empresa é crucial. Quando um empresário opta por um código que não corresponde com exatidão às atividades exercidas, corre o risco de cair em uma malha fiscal, ou pior, pagar tributos desnecessários. Além disso, o CNAE interfere nas alíquotas de impostos, como ISS e ICMS, e impacta no cálculo do fator R, que define a carga tributária de serviços no Simples Nacional.
Contar com uma assessoria contábil especializada, como a da Hábil, garante um enquadramento correto. A equipe analisa as atividades da empresa com precisão e identifica o código CNAE mais adequado. Uma escolha errada pode gerar inconsistências na apuração de impostos e resultar em multas fiscais.

Limites de faturamento: Simples Nacional vs. Lucro Presumido
A escolha entre Simples Nacional e Lucro Presumido depende diretamente do faturamento anual da empresa. O Simples é voltado a micro e pequenas empresas, com limite de até R$ 4,8 milhões por ano. Já o Lucro Presumido pode ser adotado por negócios com faturamento de até R$ 78 milhões anuais.
Além do limite, o modelo do Simples possui uma unificação de tributos em uma guia única, o que facilita a gestão, principalmente para empresas em início de operação. No entanto, à medida que o faturamento cresce ou que a empresa passa a oferecer produtos ou serviços com margens reduzidas, o Lucro Presumido pode se tornar mais vantajoso.
No Lucro Presumido, o imposto de renda e a contribuição social são calculados com base em uma margem pré-definida pela Receita Federal, conforme a atividade econômica. Por outro lado, o Simples Nacional adota uma tabela progressiva de alíquotas, que pode variar bastante dependendo do anexo em que a empresa se enquadra.
Portanto, entender o comportamento do faturamento ao longo do tempo é essencial para saber como definir o regime tributário de uma empresa. Uma mudança mal planejada pode impactar diretamente nos custos operacionais e na competitividade.
Quando e como alterar seu regime tributário
Alterar o regime tributário é uma decisão estratégica e precisa ser feita com cuidado. Normalmente, as mudanças só podem ser realizadas no início de cada ano-calendário, até o último dia útil de janeiro. No entanto, há exceções que permitem alterações fora desse prazo, principalmente em casos de abertura de empresa ou mudanças no enquadramento jurídico.
As principais razões para a alteração de regime incluem o aumento ou queda no faturamento, mudança nas atividades econômicas ou, ainda, a identificação de que o regime atual não é mais o mais econômico para a operação. É importante lembrar que a alteração exige uma nova análise contábil, com simulações detalhadas para avaliar o impacto da mudança nos tributos.
Para realizar essa transição de forma segura, o ideal é contar com um contador experiente ou com o suporte de uma assessoria especializada. Afinal, erros nesse processo podem levar à escolha de um regime inadequado, gerando prejuízos e complicações com o Fisco. Com a orientação correta, é possível não apenas regularizar a situação da empresa, mas também garantir uma economia fiscal significativa no médio e longo prazo.
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